O empresário B. Wayne acaba de presenciar a destruição de uma de suas empresas.
Nos escombros ele salva uma menina que chorava.
Após tranquilizar a menina ele pergunta por sua mãe. A menina aponta para o prédio da empresa de Wayne em chamas.
No céu, Wayne vê dois homens vestidos como se fossem heróis.
Eles brigam por motivos coletivos que consideram justos enquanto destroem a vida e a propriedade de milhões de indivíduos.
A cena termina demonstrando a raiva e a impotência dos que estão embaixo diante do enorme poder de destruição dos que lutam em cima.
A história da humanidade está cheia de exemplos de pessoas que se vestiram de “heróis do coletivo” produzindo consequências devastadoras nas vidas dos indivíduos.
A história sempre se repete. Primeiro as pessoas (o coletivo) clamam pelo surgimento de qualquer um vestido de herói.
Muitas vezes, vários desses vestidos de heróis e heroínas aparecem atendendo aos chamados do coletivo.
O herói eleito por quem está no lado direito da história se torna o vilão de quem está no lado esquerdo.
Já o herói eleito por quem está no lado esquerdo da história se torna o vilão de quem está no lado direito.
Os seus heróis e os heróis dos outros (que são os seus vilões) estão dispostos a destruir em nome do bem coletivo.
O final desse tipo de história é sempre o mesmo.
Heróis e vilões se destroem e levam com eles muitos dos que continuam acreditando que a solução depende de alguém e não de si mesmo(a).
Ao indivíduo que entende esse mecanismo, resta o sentimento de impotência, enquanto assiste à luta destrutiva dos “heróis do coletivo”.
Que cada um se prepare com os conhecimentos e as habilidades (poderes) para se tornar o herói ou a heroína da sua própria vida, sem transferir essa responsabilidade para os que se vestem de heróis do coletivo.
Que esse preparo individual possa ser útil e inspirador na vida dos seus familiares, amigos e pessoas próximas que sofrem enquanto os vestidos de heróis caem dos céus inconscientes do mal que fazem.
O bem maior, no coletivo, só acontece quando cada indivíduo se torna herói da sua própria vida.
Enquanto as pessoas buscarem e apoiarem os vestidos de heróis a história sempre se repetirá e sempre teremos que lidar com os escombros.
O mal da humanidade é justamente o âmbito coletivo, em que as regras operantes não são baseadas na justiça, confiança e ética, mas sim na demagogia e hipocrisia.
Não há salvação para isso, apenas quando houver conscientização coletiva que a concentração de poder será levará ao abuso de tal poder…se isso sequer for possível dentro do comportamento humano.
Que maravilha! Ficou um ano inteiro sem postar nada, pensei que tivesse desistido desse site e da proposta dele de desenvolvimento pessoal. Antigamente eu tinha o Jack Rover, pseudônimo de um investidor brasileiro que atingiu o objetivo de sair do país após vender sua empresa. Ele fazia postagens sobre desenvolvimento pessoal além do financeiro. Tirando, talvez, sua visão levemente machista, ele era um ótimo escritor sobre o assunto, mas fechou a página quando se mudou para o exterior. Você tinha acabado de começar o seu aqui, depois parou e eu fiquei sem referências… Seu curso “Resistência” foi um dos melhores que eu já fiz. Qual não foi a minha surpresa quando eu resolvi revisitar seu site e achei dois artigos em 2021!! Muito obrigada por postar novamente! Tenho, novamente, meu farol para servir de guia.